REVOLUÇÃO FRANCESA – Parte 6

Robespierre (1758-1794). Uma das figuras mais importantes da Revolução Francesa, Maximilien François Marie Isidore de Robespierre forma-se em direito e logo começa a fazer carreira política.

Destaca-se pela firmeza e pela forma radical como defende suas idéias, influenciadas por Jean-Jacques Rousseau. Defende plataformas revolucionárias para a época, como o sufrágio universal, eleições diretas, educação gratuita e obrigatória e imposto progressivo segundo a renda.

É um dos fundadores do partido jacobino. Torna-se o principal dirigente do Comitê de Salvação Pública durante o Período do Terror, marcado pela repressão violenta de qualquer crítico ao novo regime. Em julho de 1794 é vencido e preso pelos dissidentes. Na prisão tenta se suicidar mas morre na guilhotina, poucos meses depois de Danton.

9 Termidor – Em julho de 1794 (dia 9 do mês termidor) Robespierre e Saint-Just são presos e depois guilhotinados. Os girondinos, que desde o início do Período do Terror haviam se omitido para salvar as próprias cabeças, reaparecem para instalar a alta burguesia no poder. A Convenção passa a ser comandada pelo Pântano, grupo formado por ricos burgueses que querem ampliar sua atuação política.

Reação termidoriana – Depois de 9 Termidor os clubes jacobinos são fechados e é redigida uma nova Constituição, que institui um governo de cinco diretores eleitos pelo Legislativo – o Diretório. Os deputados se organizam em duas câmaras: o Conselho dos Anciãos e o Conselho dos 500.

DIRETÓRIO

A execução de Robespierre, em 1794, representa o fim da supremacia jacobina. A Convenção proclama uma nova Constituição, em 1795, que consolida as aspirações da burguesia.

Ela centra-se, como diz Boissy d’Anglas, relator do projeto, em “garantir a propriedade do rico, a existência do pobre, o usufruto do homem industrioso e a segurança de todos”. O poder é organizado sob a forma de uma República colegiada de notáveis, tendo o Diretório como órgão executivo.

No período do Diretório (1795-1799) o país mergulha numa séria crise econômica e social, além das ameaças externas. A burguesia entrega o poder a Napoleão Bonaparte, com o objetivo de manter os seus privilégios políticos.

Por: Thaís Mazer Rodigues


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